Rio de Janeiro, 1977

Os vídeos, fotografias, vídeos, performances e instalações de Celina Portella constantemente tensionam a relação entre o que encontra dentro e fora da imagem. Nas situações encenadas pela artista, o corpo – muitas vezes o seu próprio – é o protagonista de uma coreografia que desafia os limites do campo imagético. A partir de dispositivos tecnológicos, suas obras induzem continuidades e espelhamentos entre presenças reais e artificiais, espaços físicos e ilusórios.

Nas fotografias da série Puxa (2016), Portella aparecia em escala miniatura tensionando uma corda para criar contrapeso com algum objeto que estava além da moldura, gerando a ilusão de um equilíbrio real de forças. Em Nós (2011), desdobrou sua figura em camadas de vídeo sobrepostas, projetadas na escala humana, e dançava com esses duplos fantasmagóricos. Em Público, videoinstalação que apresenta em Frestas, Portella instaura a possibilidade de um novo campo relacional com os visitantes, estabelece um jogo intrincado que concilia e acumula múltiplas dimensões.

Obras

Público, 2017
videoinstalação interativa
PROJETO DESENVOLVIDO COM O APOIO DE Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro
(SEC) e Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(FAPERJ) – Bolsa do programa de estímulo à criação, experimentação e pesquisa artística