Paris, 1947

O artista desenvolve desde os anos 1980 uma obra singular por sua interdisciplinaridade, utilizando-se da fotografia como suporte. Sua pesquisa vai além da linguagem fotográfica para explorar questões da arquitetura, do site specific, da land art e da pintura, tendo como referências fotógrafos como os estadunidenses Alfred Stieglitz e Ansel Adams, entre outros. Uma das maiores influências de Rousse, no entanto, vem a ser a pintura suprematista de Kasímir Maliévitch, em especial Quadrado negro sobre fundo branco (1913-1915), que o impactou tanto a ponto de fazê-lo inventar um modo original de unir a linguagem da pintura a questões da espacialidade no campo fotográfico.

Foi a partir dessa obra que Rousse iniciou a pesquisa que o levaria a construir meticulosas instalações efêmeras no interior de edifícios abandonados ou condenados para transformá-los em espaços ilusórios, existentes apenas no registro fotográfico, e definidos pelo artista como “pictóricos”. Ao optar por ampliações em grandes formatos, como as que vemos em Frestas, o artista criou uma experiência imersiva, que coloca o espectador dentro de cenários virtuais.

Obras

Casablanca, 2013
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Lyon, 1997
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Matsushima, 2013
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Montbéliard, 1995
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Oberhausen, 1996
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Reims, 2012
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Making of, Matsuhima, 2014
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Making of, Casablanca, 2003
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