Goiânia, 1979.

Interessada na coreografia do corpo que agride, Yara Pina explora o potencial do gesto violento e destrutivo. Em intervenções meticulosamente planejadas, destrói desde resíduos vegetais e fragmentos ósseos de animais, objetos corriqueiros como mesas ou cadeiras, até cavaletes e molduras. Essas performances se configuram como um embate físico de seu corpo com a matéria e o espaço, no qual entra em jogo seu esforço diante da resistência desses materiais. No entanto, o foco da artista está no resultado das degradações infligidas aos objetos, a saber, as marcas desses atos depredadores, únicas evidências remanescentes de uma presença aniquilada.

Obras

Sem título 1, 2017
objetos diversos

Sem título 2, 2017
cadeiras

Sem título 3, 2017
violão

Sem título 4, 2017
carvão, facão, crânio bovino, terra vermelha

Sem título 5, 2017
carvão, facão, terra vermelha