Aracajú, 1973. Vive no Rio de Janeiro
As esculturas de Zé Carlos Garcia se apresentam como entes insólitos que podem tomar a forma de insetos imaginários, uma vez que resultam de uma combinação de membros de diferentes espécies, ou ainda da mescla de plumas e partes de mobiliário de madeira. Dessa junção originam-se híbridos que, além de conservar os significados das partes que os compõem, geram uma curiosidade mórbida em relação à sua natureza. Garcia parece assim evidenciar certa perversidade do público, refém, entre estranhamento e fascínio, de seu próprio voyeurismo diante de corpos dilacerados, por mais fictícios que sejam.
Cadeira, 2009
penas e mobiliário
Sem título, 2012
penas e mobiliário
Sem título, 2016
angeli branco torneado
Ganimedes, 2016
penas
Pássaro, 2010
mobiliário e arte plumária
Jogo, 2013
madeira torneada e tinta automotiva
Sem título, 2013
50 peças em madeira, penas e insetos