Artistas – Sesc http://frestas.sescsp.org.br/2017 Frestas - Trienal de Artes Fri, 31 Aug 2018 18:30:07 +0000 pt-BR hourly 1 http://frestas.sescsp.org.br/2017/wp-content/uploads/2017/07/favicon.png Artistas – Sesc http://frestas.sescsp.org.br/2017 32 32 Deyson Gilbert http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/deyson-gilbert/ Wed, 23 Aug 2017 14:04:31 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5290/

São José do Egito, 1985. Vive em São Paulo

“A senhora D., dona de casa, casada, 74 anos, recebeu o diagnóstico de uma psicose incomum devido à sua crença de que seu marido fora substituído por um outro homem. Ela se recusou a dormir com o “impostor”, trancou seu quarto à noite, pediu uma arma ao seu filho e lutou contra a polícia que tentou hospitalizá-la. Ela reconhecia outros membros da família e confundia apenas seu marido.” A partir da análise desse caso, ocorrido em 1923, o psiquiatra francês Jean Marie Joseph Capgras passou a reconhecer a doença que denominou ilusão dos sósias, e que depois veio a se tornar a Síndrome de Capgras, em sua homenagem. Nela, ocorre uma quebra entre a memória visual e a afetiva, fazendo com que um conhecido se apresente como estranho.

O que teriam em comum a síndrome de Capgras, a Apotemnophobia, As meninas, de Velázquez, David Carradini, e Chelsea Manning? Aparentemente desconexos, esses temas e personagens são reunidos na performance Plums of Chelsea Manning [As ameixas amargas de Chelsea Manning]. Sozinho, no palco escuro do teatro do Sesc Sorocaba, Deyson Gilbert fala uma língua inventada, próxima do alemão, envia mensagens por whatsapp para o público e exibe slides com o auxílio de um desconhecido eleito no momento da apresentação. Organizada como uma peça de cinco partes, a apresentação invoca temas da experiência sensível do mundo, da falta, de ações inconscientes, e do fim da história. Grandes, complexos e insolúveis, esses conceitos são costurados por meio de uma lógica associativa, e também da estranheza, produzindo o fascínio da aproximação de um mistério a ser solucionado. Afinal, certos processos estão visíveis e presentes, mas algo acontece e não os reconhecemos, como o marido da senhora D.

[J. A]

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Rafael RG http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/rafael-rg/ Tue, 15 Aug 2017 02:21:11 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5177/

Guarulhos, 1986. Vive em Belo Horizonte

Em formato de seminário, Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro foi pensado durante a residência de Rafael RG em Sorocaba. Teve como ponto de partida documentos encontrados ao acaso junto ao Arquivo Público Municipal de São Paulo referentes correspondências entre o artista Victor Brecheret (1894-1955) e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SMC) por conta de uma dívida da entidade com o artista. A partir do encontro com esse material, RG redigiu um texto teatral junto a um ator de Sorocaba, escolhido por meio de convocatória aberta, que reflete sobre questões relativas à remuneração artística, à relação entre criação e ofício e à paixão, pelo outro ou pelo próprio trabalho.

As economias do afeto no trabalho de arte e os limites entre o prosaico e a formalidade são temas constantes para RG. Em suas exposições, costuma aliar documentos (pessoais ou de arquivos) com dinâmicas que criam laços, como convocatórias, convites para um encontro amoroso ou oficinas. Desta maneira, mescla questões da ordem do desejo com o próprio trabalho, além de ironizar os modos muitas vezes frios e impessoais do sistema da arte. Durante sua residência em Frestas, RG também propôs a oficina Esqueça o futuro – arte contemporânea como solução para problemas amorosos e outros tipos de problemas, na qual estimulou os participantes a pensarem intervenções para a cidade de Sorocaba a partir dessa chamada de autoajuda. Já em O momento presente encenou dramaturgias curtas e não anunciadas nos espaços de convivência do Sesc.

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O Nome do Boi http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/o-nome-do-boi/ Tue, 15 Aug 2017 02:19:16 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5173/ Rede de artistas de diversas regiões do Brasil, O Nome do Boi organizou-se em 2016 para responder à crise política no país, assumindo estratégias artísticas e políticas variadas para deflagar resistências. Busca, assim, tecer um testemunho público deste momento da história brasileira por meio de contranarrativas que, rascunhadas por múltiplos autores, sejam capazes de denunciar personagens e motivações dos projetos de poder em disputa. “Dar nome aos bois”, como diz a expressão popular.

Para a Trienal, O Nome do Boi trabalha em articulação com diferentes espaços e agentes de Sorocaba, promovendo encontros, debates, oficinas e ações conjuntas que tomam corpo tanto na unidade do Sesc como em outros locais e percursos pela cidade. Entre as atividades propostas, a programação conta com oficinas gráficas no Espaço Educativo e uma série de procissões pelas ruas da cidade, acompanhadas por bicicleta de som e de material produzido em ateliê coletivo.

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Gala Berger http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/gala-berger/ Tue, 15 Aug 2017 02:12:14 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5168/ Villa Gesell, 1983

Uma casa de chá aberta para conversas e onde cada artista criava um sabor da bebida para vender; uma galeria chamada Inmigrante para provocar o costume dos argentinos não se sentirem locais, mas “imigrantes europeus”; um museu alocado em um pequeno espaço cuja coleção está guardada em um HD, com instruções para a montagem das obras em cada exposição. Esses são os espaços fundados, com outros artistas e curadores, por Gala Berger, artista que alia a produção de suas obras a ações públicas, políticas e coletivas de criação de ambientes. Esses projetos dedicam-se a apoiar o trabalho dos artistas contemporâneos na Argentina e buscar uma poética mais engajada com questões políticas.

Com a clareza de que não há diferença entre o alternativo e o mainstream, as possibilidades de trânsito entre a arte e a crítica institucional são a base conceitual dos projetos de Berger. Em práticas voltadas à organização de espaços e obras, apresentou Cipher (2014), uma proposta de curadoria da coleção da Galeria Ruth Benzacar, de Buenos Aires, apresentada em seu estacionamento. Já na performance La montaña que come hombres (2017), realizada no Museo Historico de Villa Gesel, adicionou à narrativa da instituição documentos que tratavam da presença boliviana na cidade, fundamental para sua construção e invisibilizada em seu imaginário.

Nesta segunda edição, a Trienal dá mais um passo para construir sua identidade e presença no cenário brasileiro e internacional da arte contemporânea. Neste história ainda breve, o evento ainda não constava na Wikipedia, ausência que permitiu uma ocupação de Berger deste espaço de representação institucional. Por meio de uma escrita ficcional mas verossímil, Frestas – Trienal de Artes de Sorocaba foi descrita pela artista fazendo menções diretas (ou links) a algumas pautas do fatídico ano de 2017, em que a esquerda, os direitos humanos e civis estão ameaçados por uma direita em ascensão. O verbete foi dividido em: Sur? Sul? South?, Contra el capitalismo, disidencias y salvajismos e Manos arriba no disparen. Ao inventar relatos de quatro (e não apenas duas, como de fato aconteceu até agora) edições da mostra, Berger apontou possíveis encontros e conflitos entre a arte e a política em um presente incerto e um futuro em (des)construção.

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Dias & Riedweg http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/dias-riedweg/ Tue, 15 Aug 2017 02:06:58 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5164/

Rio de Janeiro, 1964 e Lucerna, 1955. Vivem no Rio da Janeiro

As instalações da dupla Dias & Riedweg são, em sua maioria, realizadas em colaboração e diálogo intensos com grupos sociais minoritários, invisibilizados e excluídos.

Desde 2004, os artistas desenvolvem projetos que investigam a representação da alteridade na história, resultando em trabalhos como Amparo (2013) e Funk Staden (2007).

Realize suas fantasias é um trabalho inédito que remete ao anúncio “Realize suas fantasias sexuais. Fotógrafo + telefone”, publicado por Charles Hovland durante cerca de vinte anos em jornais nova-iorquinos. Por meio dessa chamada, o fotógrafo se dispunha a realizar fantasy photos, ou seja, registros em branco e preto de todas as fantasias e desejos secretos dos clientes – homens, mulheres, transexuais.

Paralelamente a essa atividade, Hovland passou a fotografar, em cores, modelos para revistas de nu masculino. Em quase duas décadas, constituiu um arquivo de cerca de três mil folhas de contato em branco e preto, 450 mil slides e cerca de 300 polaróides.

Dias & Riedweg – que conhecem Charles Hovland desde o início dos anos 1990 – exploram em Realize suas fantasias as potencialidades e particularidades das narrativas visuais contidas nesse arquivo, especificamente em relação ao registro subjetivo e pulsante da sexualidade e da Nova York das décadas de 1970 e 1980.

Obra

Waiting for my Model [Esperando meu modelo], 2017
videoinstalação

A partir do acervo de Charles Hovland
Fotografia: Paul Carpenter, Dias & Riedweg e Charles Hovland
Scans de fotografia analógica e tratamento de imagem: Anna Luiza Braga
Captação de audio: Paul Carpenter
Assistência: Juliana Franklin e Anna Luiza Braga
Transcrição: Anna Luiza Braga
Agradecimentos: Charles Hovland, Marcello Dantas, Margery Pearlmuter, Carl Friedrich, Anna Luiza Braga, Juliana Franklin, Karen Haley, Eduardo Brandão, Daniela Labra, Angela Madalegna, Paula Marujo, Madai Produções, Galeria Vermelho, Sesc São Paulo

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Diango Hernández http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/diango-hernandez/ Tue, 15 Aug 2017 01:08:28 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5160/

Sancti Spiritus, 1970. Vive em Düsseldorf

As práticas artísticas de Diango Hernández estão em relação direta com a cultura tropical caribenha e o contexto sociocultural e geopolítico cubano. Os embargos e as crises econômicas, os conflitos cubano-americano, a ideologia socialista, a Cuba pré e pós-revolucionária são temas recorrentes em suas construções escultóricas e pictóricas.

Hernández, que também é designer e arquiteto, participou por dez anos do Ordo Amoris Cabinet, coletivo de artistas e designers cubanos que, no contexto da ideologia soviética e da precariedade material, tecnológica e econômica, projetaram objetos que assumiam essa situação como atributos – de forma similar ao que se reconhece como estética da gambiarra na cultura brasileira. O resultado era um híbrido, feito com toda sorte de materiais, que provisoriamente tinha a forma e a função de um objeto de “design”. A capacidade de criar soluções engenhosas com recursos limitados está em consonância com o cotidiano dos cubanos, que pelas contingências aprenderam a transformar a escassez material, financeira e tecnológica em uma força criativa original.

Obra

Leg me, Chair me, Love me [Me perna, me cadeira, me ama], 2010
cadeira, luz, madeira e motor
Coleção Moraes Barbosa, São Paulo

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Bruno Mendonça http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/bruno-mendonca/ Tue, 15 Aug 2017 00:58:25 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5156/

São Paulo, 1987

Identidades mutantes, o “eu” fragmentado e a flexibilização de papéis no mundo do trabalho são ideias cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Ainda em disputa, esses conceitos tendem, por um lado, a se alinhar com o biopoder, por meio do qual o estágio atual do capitalismo fragmenta os direitos dos cidadãos e se insere em sua vida digital, ou second life, gerando mais capital. Por outro lado, certas flexibilizações também apontam para experimentos e somas que possibilitam situações antes pouco imaginadas. No início dos anos 2000, o artista Ricardo Basbaum apostou no conceito “etc” para tensionar as categorias de trabalho convencionadas no sistema das artes visuais: “Quando o artista questiona a natureza e a função de seu papel como artista, escreveremos ‘artista-etc’ (de modo que poderemos imaginar diversas categorias: artista-curador, artista-escritor, artista-ativista, etc)”.

Artista-etc (ou curador-etc, performer-etc), Bruno Mendonça se coloca como um agente que transita entre dentro e fora desse sistema. Por meio de zines, mostras ou de vocalizações ao microfone, cria ambientes e plataformas – muitas vezes temporárias – para discutir e problematizar não só o meio artístico, mas também sexualidade, gênero, ou quaisquer categorias fixas da cultura e da vida na cidade. A internet é mais um dispositivo para sua produção, e esse foi o ambiente em que desenvolveu suas frentes de trabalho para Frestas, por meio de postagens que, após um tempo em diferentes mídias sociais, se transformam em uma rede discursiva, uma espécie de narrativa hipertextual. Uma performance com formato que transita entre o spoken word, a lecture performance e o one man band show, será realizada na ágora do Sesc Sorocaba onde o artista visitará este conteúdo em processo complexificando essa rede e as relações entre performance e performatividade.

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Angélica Freitas e Juliana Perdigão http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/angelica-freitas-e-juliana-perdigao/ Tue, 15 Aug 2017 00:52:40 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5152/

Pelotas, 1973, Belo Horizonte, 1979. Vivem em São Paulo

Como em um diálogo mediado por regras invisíveis, talvez probabilidade, frequência, telepatia ou espionagem, o Google atribui desfechos para expressões inseridas em seu mecanismo de busca. Para “modos de”, surgem prontamente as opções “modos de pagamento”, “de mocinha” e “de organizar um texto”. Para “coisas que voam” aparecem links de discos voadores e drones. Não aparecem helicópteros, aviões nem tampouco o Super-tucano, aeronave que, por transportar grandes quantidades de droga a mando de ministros e parlamentares em exercício e até agora impunes, entraram para a história da crise política que o Brasil enfrenta desde que vieram à tona casos de corrupção no congresso e em empresas estatais como a Petrobrás, em 2014. Parafraseando essa sorte de escrita associativa – arbitrária, embora aparentemente automática –, Angélica Freitas iniciou uma série de poemas dedicados a vincular as narrativas soltas do caso, ao modo rir para não chorar, ou escrever de próprio punho, já que o esquecimento parece previsto.

Nas páginas de caderno da autora, voam lado a lado um padre atado a balões de hélio, versos oitentistas d’As Frenéticas, os apelidos impublicáveis de um senador envolvido no caso, urubus lindos e fiéis. Para o sarau Macrofonia, que aconteceu na Casa da Luz, em São Paulo, em junho de 2017, esses textos ganharam novas associações em som e imagem. Munida de um disparador de trilhas pré-gravadas, a musicista e atriz Juliana Perdigão interpelou a leitura ao vivo de Angélica com entradas ora rítmicas, ora ambientais, ora existentes apenas para enfatizar ainda mais o que o curso das coisas poderia deixar passar. Como um exercício de cocriação entre duas interlocutoras de diferentes campos, e os aparatos de discurso de seu tempo, “coisas que voam” continuou após este primeiro evento.

A convite da Trienal, a série ocupa o Facebook e o Youtube.

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Denis Darzacq http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/denis-darzacq/ Sat, 12 Aug 2017 18:30:55 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=5111/

Paris, 1961

O trabalho fotográfico de Darzacq questiona a construção do que se entende como “normal”, assim como a uniformização dos gostos, dos ideais e das atitudes. Desta maneira, aborda os limites de uma homogeneidade constrangedora, salientando o potencial que emerge das minorias étnicas e sociais, ou de pessoas diagnosticadas com deficiências físicas ou psíquicas. O artista formula uma interrogação sobre o lugar do indivíduo e da alteridade em uma sociedade que ignora a diferença em prol de uma normatização do comportamento e dos corpos com base em padrões hegemônicos de vida e sociabilidade. Na série Hyper [Hiper], Darzacq convidou jovens para interpretar movimentos de dança de rua em meio a um supermercado. Posteriores aos protestos nas periferias de Paris em 2005, as posturas corporais inertes em meio às embalagens coloridas sugerem rebeldia e um desejo de liberdade diante de uma ordem estabelecida. A série Doublemix aproxima fotografias do artista a peças de cerâmica confeccionadas por Anna-Iris Lüneman. Entre o pixel e a materialidade do barro, um espaço híbrido abre uma gama de possíveis significados.

Obras

Doublemix n°02, 2014
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Doublemix n°10, 2014
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Doublemix n°01, 2014
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Doublemix n°13, 2015
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Doublemix n°26, 2015
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Doublemix N°20, 2015
foto e cerâmica | com Anna Lüneman

Série Hyper n° 07, 2007-2009
impressão em jato de tinta

Série Hyper n° 08, 2007-2009
impressão em jato de tinta

Série Hyper n° 15, 2007-2009
impressão em jato de tinta

Série Hyper n° 16, 2007-2009
impressão em jato de tinta

Série Hyper n° 20, 2007-2009
impressão em jato de tinta

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Zé Carlos Garcia http://frestas.sescsp.org.br/2017/artista/ze-carlos-garcia/ Wed, 26 Jul 2017 16:11:38 +0000 http://frestas.sescsp.org.br/2017/?post_type=artista&p=4529/

Aracajú, 1973. Vive no Rio de Janeiro

As esculturas de Zé Carlos Garcia se apresentam como entes insólitos que podem tomar a forma de insetos imaginários, uma vez que resultam de uma combinação de membros de diferentes espécies, ou ainda da mescla de plumas e partes de mobiliário de madeira. Dessa junção originam-se híbridos que, além de conservar os significados das partes que os compõem, geram uma curiosidade mórbida em relação à sua natureza. Garcia parece assim evidenciar certa perversidade do público, refém, entre estranhamento e fascínio, de seu próprio voyeurismo diante de corpos dilacerados, por mais fictícios que sejam.

Obras

Cadeira, 2009
penas e mobiliário

Sem título, 2012
penas e mobiliário

Sem título, 2016
angeli branco torneado

Ganimedes, 2016
penas

Pássaro, 2010
mobiliário e arte plumária

Jogo, 2013
madeira torneada e tinta automotiva

Sem título, 2013
50 peças em madeira, penas e insetos

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