Data | Horário | Ingressos | Locais |
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11.11.2017 | Das 16h às 18h | Gratuita | Teatro do Sesc Sorocaba |
Ciclo Conferências e ciclos de debates
A programação dos ciclos de debates da 2a edição de Frestas Trienal de Artes divide-se em três eixos temáticos. Estes destrincham o próprio título da exposição em uma série de encontros propostos junto com a curadoria do educativo.
Nos meses de setembro, outubro e novembro, serão discutidos temas que podem ser relacionados aos conceito de ‘entre’, ‘pós-verdades’ e ‘acontecimentos’ – de modo a refletirmos criticamente sobre a própria investigação estética e filosófica apresentada pelo evento.
:::: MÓDULO 3 – ACONTECIMENTOS | Bienais, Trienais e seus contextos locais-globais
Com Gabi Ngcobo, Lisette Lagnado e mediação de Daniela Labra
Grandes exposições de arte contemporânea como bienais e trienais têm se multiplicado em todos os continentes do globo desde a década de 1990. Em diálogo com um circuito artístico global e às vezes atendendo demandas de inserção geopolítica, tais exposições se relacionam também com as especificidades de seus contextos locais. A experiência de Frestas – Trienal de Artes do Sesc, realizada em uma cidade do interior paulista pode ser pensada em relação com outras mostras internacionais de grande envergadura e seus reflexos para a comunidade. Para refletir sobre tais acontecimentos, a mesa reúne as curadoras Lisette Lagnado, Gabi Ngcobo e Daniela Labra.
Não recomendado para menores de 10 anos
– Gabi Ngcobo foi cocuradora da 32ª Bienal de São Paulo e será responsável pela curadoria da 10ª Bienal de Berlim. Além de artista e curadora independente, é professora da faculdade de artes da Wits University, em Joanesburgo. É uma das fundadoras e é diretora de um espaço de arte, o NGO-Nothing Gets Organized, também em Joanesburgo.
– Lisette Lagnado é crítica de arte e curadora independente. Formada em Jornalismo pela PUC-SP, onde se tornou mestre em Comunicação e Semiótica, é doutora em Filosofia pela USP, com uma tese sobre o Programa ambiental de Hélio Oiticica. Fundou, em 1993, o Projeto Leonilson, que permitiu organizar a primeira retrospectiva do artista, morto em decorrência da aids. Foi curadora, em 2006, da 27ª Bienal de São Paulo (“Como Viver Junto”); da mostra “Desvíos de la deriva. Experiencias, travesias y morfologías” (2010), no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS), em Madri; e do 33º Panorama do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2013). Dirigiu, de 2014 a 2017, a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, onde hoje é Curadora de Ensino e Programas públicos.
– Daniela Labra é curadora e crítica de arte. Graduada e Teoria do Teatro pela Uni-Rio, é Doutora em História e Crítica pela UFRJ e pós-doutora pela mesma instituição. Desenvolve projetos de pesquisa e curadoria com ênfase no temas: arte contemporânea brasileira, performance arte, produção cultural do sul global e práticas artísticas interdisciplinares. Curadora da segunda edição da Frestas Trienal de Artes: Entre pós-verdades e acontecimentos. Atualmente reside e trabalha em Berlim e Rio de Janeiro.